A Mulher do Fim do Mundo (2015)

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Por Willians Barbosa

Coração do Mar: de entrada, a diva já nos situa em um ambiente que ela pinta com as palavras: é possível visualizar um céu escuro sobre o mar. Em 1 minuto e meio, ela canta sem a ajuda de instrumentos nem nada.

 

A Mulher do Fim do Mundo: a música que serviu para divulgar o álbum, aqui as imagens oníricas também são bem vívidas. ‘’Um peixe amarelo beija a minha mão / As asas de um anjo soltas pelo chão / Na chuva de confetes, deixo a minha dor’’. Serviu ou não serviu?

 

Maria da Vila Matilde: a canção feminista do trabalho. Elza, que já sofreu violência doméstica, aqui é a porta-voz das mulheres. ‘’A música serve para denunciar, para gritar’’, explica a cantora em entrevista.

 

Pra Fuder: sambinha onde temos uma Elza desbocada falando sobre o seu próprio corpo.

 

Benedita: em mais uma canção feminista, Elza canta sobre uma travesti. Vemos claramente em nossa mente Benedita em seu local de trabalho.

Firmeza?!: recheado de gírias, ambientando uma vida urbana. É a faixa mais popularesca do álbum.

Dança: tango sobre os desejos de uma mulher já morta que quer voltar ao mundo para dançar. ‘’E o que me fez morrer vai me fazer voltar’’. Uma composição muito interessante.

O Canal: com muitas imagens oníricas, somos novamente transportados para um ambiente em alto mar, com os personagens cavando um canal.

Solto: aqui Elza canta, com violinos, sobre a morte, ou uma quase-morte.

Comigo: fechando o álbum, Comigo é quase uma acapela. ‘’Levo minha mãe comigo / Pois deu-me seu próprio ser’’  na voz de Elza é coisa de outro mundo.

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