Ano 05 nº 089/2017 – Uma mistura epifânica do meu ser
Autor: Stéfany Solari Maciel – Acadêmica em letras- Português
Eu sempre quis ser mais do que sou, e sempre busquei formas artísticas de me expressar de maneira que fosse clara e objetiva através da subjetividade. Sou uma menina alegre e leve, porém carrego dentro de mim fardos pesados que acabo absorvendo de outras pessoas. Queria ser leve, amar menos, sonhar mais…Eu devo sonhar muito e viver no mundo de Alice para sempre desejar as coisas mais utópicas das pessoas. Sim, eu idealizo pessoas, lugares, seres, isso é que pertence ao meu ser, que cada dia mais é transformado em arte, as palavras que desenham de forma tênue os caminhos que eu devo seguir ou que devo amar. Pessoas têm a ousadia de me mostrar que o mundo não é só fantasia, ninguém deixa esse pobre ser sonhar…Sonha com amores, sonha até mesmo com dores. Se imagina formada, se imagina viajando no seu mochilão pela américa latina acompanhada apenas de uma mochila e uma bagagem de sonhos…Ouvindo canções que falam sobre as coisas mais belas das pessoas mais tristes, pois, para mim, até a pessoa mais complicada no fundo tem algo bom para mostrar. Sim, eu tenho defeito como todas as pessoas normais, porém carrego dentro de mim todos os sonhos e as emoções do mundo, me magoou fácil, porém faço um escarcel interno, não coloco para fora, não desafio a vida, por medo de brigar, de me magoar novamente com palavras mal ditas e também mal interpretadas. Eu sou incertezas que correspondem às verdades mais ocultas do meu ser que fazem eu me constituir como pessoa, como sujeito. Minha analista são as palavras que é onde consigo descarregar todas as emoções que estão nas minhas veias abertas, nos meu âmago, naqueles sentimentos que eu não consigo contar nem para o travesseiro, pois dizem que eu sou, qual é a minha fraqueza, medo ou até mesmo amor. Eu sou feita de muito amor, porém é tanto amor em mim que é impossível não me auto anular para viver de cabeça as incertezas que essa emoção poderá nos levar!