Ano 06 nº 035/2018 – O INÍCIO DE UMA NOVA ETAPA

trote

Por Tamires Maria Berger dos Santos

Estou ingressando na Universidade Federal do Pampa, especificamente no campus de Dom Pedrito, para cursar Tecnólogo em Agronegócio. neste ano de 2018, e, com o objetivo de ajudar a todos que estejam interessados em ingressar futuramente ou estejam ingressando na UNIPAMPA, vou compartilhar minha experiência como aluna ingressante.

         Após concluir o ensino médio, várias coisas se passaram pela minha cabeça, uma delas era “o que fazer agora?”.

Bem, eu tinha várias ideias, como trabalhar, continuar a fazer meu curso de técnico em enfermagem ou tentar uma faculdade, mas acredite nenhuma dessas ideias envolvia eu ir para longe dos meus pais. Sempre fui dentre meus irmãos a mais apegada. E hoje estou aqui em Dom Pedrito/RS, a 6 horas de Ijuí onde nasci, cresci e mora minha família.

Todo o meu interesse pela faculdade começou nas férias da minha irmã mais velha, que já está aqui há 3 anos, cursando Enologia. Como de costume, ela sempre falava da sua vida acadêmica, como eram as aulas, os professores e falava sobre as pessoas da cidade, mas desta vez tudo isto me chamou mais a atenção, comecei a pensar em conhecer melhor a faculdade, os cursos e a cidade. Agora se você me perguntar o que chamou minha atenção para fazer o curso de tecnólogo em agronegócio, vou lhe dizer que foi por pura curiosidade, pois no conteúdo que li sobre o curso algo me dizia que eu iria gostar e, bem, eu estou amando.

Em relação ao processo pelo qual participei para ingressar na faculdade posso dizer que foi bem simples, com a nota do ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio), fiz minha inscrição no SISU (Sistema de Seleção Unificada), onde instituições públicas de ensino superior oferecem vagas para participantes do ENEM. Este processo funcionou por etapas: a inscrição, lista de classificados, lista de espera para quem não foi classificado de primeira e as chamadas da lista de espera. E eu fui selecionada na primeira chamada da lista de espera, desse processo posso dizer que é bem tranquilo e bem informado.

Dia 25 de março fez duas semanas que estou na cidade e estou adorando, pois aqui todos são muito acolhedores. Meus colegas e veteranos são bem divertidos, e, falando em veteranos, não poderia deixar de contar minha experiência com o “trote” ou, em outras palavras, a integração com os veteranos. Chamamos de veteranos o pessoal do curso que já passou por esse processo e está ali para nos auxiliar. Posso dizer que é uma experiência única onde você faz amizades se diverte e conhece pessoas que poderão te dar uma base nessa etapa inicial. É claro que rola o medo de participar pois é uma coisa nova, porém é um medo momentâneo, pois tanto os coordenadores, como os veteranos deixam bem claro que não é obrigado a participar, todos temos limites. As atividades consistem em pintar o rosto, braços e pernas com tinta, sujar o cabelo com farinha, andar no estilo elefantinho pela faculdade, além do grito de guerra e outras brincadeiras que acontecem nesses dias, o trote dura somente uma semana e no último dia ocorre o trote sujo onde somos sujos e andamos pela cidade pedindo dinheiro para uma futura confraternização.

Referente à coordenação do curso e professores, todos se apresentaram e se puseram à disposição dos alunos para tirar dúvidas e auxiliar no processo de adaptação.

Espero que meu relato de experiência tenha ajudado a você que pensa em entrar na faculdade, você ingressante e para você que está em dúvida, posso dizer que de certa forma você terá uma família na sua caminhada acadêmica, assim como eu tenho a minha e estou me adaptando a uma nova cidade, uma nova rotina, tendo minhas experiências boas e ruins. Espero que você, assim como eu, leve essas experiências para o lado da aprendizagem.

Boa Sorte!

foto de Adriane Brinhol

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