Mais uma como todas
Por Paloma Alves
Foi uma como todas as outras, mas sofri, e o sofrimento é nobre. O sofrimento tem dessas coisas, mas felicidade é vil. Nem céu, ou terra,
Nem mesmo indiferença
Apenas um estreito espaço reside no escuro que construí;
dependendo de alguém que no fundo é algo sem nome.
Desejo o roteiro que me predestina à vida, me amarra e justifica minha vitória, em algum lugar,
dentro de mim;
Um lugar que não conheço,
onde perdi algo que não sei o que é
e nunca mais encontrei.
Fantasmas nunca mortos que pecham entre si,
Espíritos vivos que permeiam minha visão,
Padeço no pensamento Cony: a vida não vale a vida.
Foi mais uma como todas as outras.
Paloma Alves, 19 anos, fascinada por literatura, escritora amadora, mãe e professora de língua inglesa. Cursando o 3º semestre de Letras Línguas Adicionais: Inglês, Espanhol e suas Respectivas Literaturas.