Ano 07 nº 061/2019 – Prováveis presidenciáveis 2022

image1Por Willians Barbosa

É sempre assim, tal qual Carnaval: conclui um, e se iniciam os preparativos nos bastidores para o próximo. Foi recém ano passado que tivemos eleição para, entre outros cargos, presidente e já se especula quais serão os candidatos para a próxima, em 2022. Junta-se isso a ansiedade de que o Governo Bolsonaro finde, que temos o ambiente propício para discutirmos quem serão os presidenciáveis.

O primeiro, o mais óbvio, é o próprio Jair Bolsonaro (PSL), que, ao que tudo indica, tentará a reeleição. Processo natural, enquanto seus três filhos, que estão na política, provavelmente galgarão outros cargos – a despeito de denúncias incriminatórias de corrupção, atuais e que ainda venham a pipocar na mídia. Principal opositor de Bolsonaro, seu arquirrival Luiz Inácio Lula da Silva (PT), também é provável que se candidate. Atualmente preso, ainda que respeitadíssimo, tanto por seus eleitores quanto por fãs no exterior, o petista está se encaminhando para se tornar um mártir eterno. Um terceiro mandato seria extremamente simbólico e reergueria o petismo e a esquerda em geral no Brasil e, consequentemente, na América Latina.

À direita do espectro político, temos nomes como João Dória (PSDB), atual governador de São Paulo. Sua política conservadora está alinhada com a ideologia predominante que ganhou no pleito de 2018. Um outro provável, o que mais se enquadraria na figura de um coringa, é Luciano Huck, apresentador global. Por um lado, Huck, diz-se ser, é o candidato dos bilionários; por outro lado, é inerente a um discurso populista.

O atual ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, é um dos principais nomes que já despontam para o título de presidenciável. Nas últimas pesquisas, superando o próprio Bolsonaro, Moro carrega nas costas as críticas por ter sido o algoz de Lula com intenções puramente políticas. Marina Silva (Rede), aquela que aparece de quatro em quatro anos na mídia, também, ao curso natural das coisas, será candidata. Evangélica e ambientalista, a imagem que tentou se autoimpor de ‘’terceira via’’ furara. Em 2018, com o vice Eduardo Jorge, ganhou mísero 1% do total de votos.

Uma aposta do Partido dos Trabalhadores é o senador Jaques Wagner. Ciro Gomes (PDT), mesmo que polêmico e controverso, é outra figura da esquerda a figurar entre os nomes cogitados. Já pelo que consta ao PSol, Marcelo Freixo, deputado federal, é o nome mais popular. Vale lembrar também de nomes como Randolfe Rodrigues (Rede) e João Amoêdo (Novo).

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