Ano 13 Nº 36/2025 A Escrita de Memorial Escolar/Acadêmico de João Victor Da Rosa Schervensquy 

Por João Victor Da Rosa Schervensquy 

RESUMO: Este memorial acadêmico apresenta a minha trajetória educacional e pessoal. O documento relata a minha formação desde a infância até os dias atuais, destacando os principais momentos de aprendizado, desafios superados e conquistas alcançadas. Iniciando pela educação básica, o memorial descreve como as minhas experiências escolares e o curso técnico em mecânica industrial moldaram os meus interesses profissionais. A transição para o ensino superior é abordada com ênfase nas dificuldades iniciais de adaptação e na descoberta da minha vocação através do projeto de extensão no Planetário da Unipampa, onde atuo como bolsista desenvolvendo atividades de robótica educacional e acessibilidade. O memorial destaca como essas experiências extracurriculares foram importantes, proporcionando desenvolvimento de habilidades técnicas e interpessoais, além de ressignificar a minha relação com o curso de engenharia de computação. Por fim, são apresentados meus planos futuros, que incluem a conclusão da graduação, especialização em robótica e perspectivas de atuação profissional no exterior. Este memorial não apenas documenta a minha trajetória acadêmica, mas também demonstra como os desafios podem se transformar em oportunidades quando enfrentados com resiliência e abertura para novas experiências. O relato serve como testemunho do processo de amadurecimento pessoal e profissional que caracteriza a vida universitária.

  1. INTRODUÇÃO

Os memoriais são uma forma de homenagem e lembrança de algo ou alguém, são um espaço físico ou virtual que tem como objetivo preservar a memória de pessoas, eventos, locais ou percursos individuais, como o acadêmico. É uma forma de preservar a história e transmitir conhecimento para as gerações futuras. Além de sua função documental, os memoriais possuem um caráter terapêutico, nos permitindo rever nossas experiências, reconhecendo desafios superados, lições aprendidas e momentos que nos moldaram. Os memoriais podem ser encontrados em diferentes formatos, como monumentos, placas, museus, sites, livros, artigos e até mesmo redes sociais, cada um com sua própria finalidade e características.

O objetivo deste memorial é retratar a minha trajetória, desde os primeiros passos na educação infantil, passando pelas descobertas do ensino fundamental, até as escolhas que me trouxeram à vida acadêmica, cada fase carrega consigo marcas de crescimento, dúvidas e conquistas. Mas este não é apenas um registro de etapas escolares. É também um espaço para revelar como experiências fora da sala de aula influenciaram minha formação. A escolha pelo curso de engenharia de computação, por exemplo, foi consequência de pequenas descobertas que fui tendo no caminho.

Ao contar essa trajetória, pretendo destacar não só os êxitos, mas as dificuldades que me fizeram repensar escolhas e me reinventar. Por fim, quero falar sobre meus planos futuros e como pretendo conciliar trabalho, estudos e a vida pessoal. Este memorial é uma lembrança de que o aprendizado nunca para e que minha história está só no começo.

  1. INFÂNCIA E PRIMEIRAS DESCOBERTAS

Meu nome é João Victor Da Rosa Schervensquy, nascido em 2 de junho de 2002, em Santana do Livramento, no Estado do Rio Grande do Sul. Cresci em um lar onde a educação sempre foi valorizada – minha mãe, professora, e meu pai, profissional do ramo de vendas em concessionárias de carros, desde cedo me ensinaram a importância do estudo e do trabalho dedicado.

A minha vida começou nessa cidade fronteiriça, mas logo minha família se mudou para Cidreira, onde vivi dos 3 aos 5 anos, cercado pelo mar do litoral norte. A mudança para Bagé, ainda na infância, marcou o início de uma fase cheia de desafios e aprendizados, mas com o constante apoio deles, que nunca mediram esforços para me incentivar tanto nos estudos quanto no desenvolvimento pessoal.

  1. Os primeiros passos na escola

Ingressei na Escola Justino Costa Quintana ainda na pré-escola, onde estudei até o 9º ano. Os primeiros dias foram difíceis porque eu sempre fui uma pessoa extremamente tímida, que chorava ao se despedir dos meus pais e não gostava muito de interagir com colegas. Mas em pouco tempo consegui me adaptar. Foi ali que conheci William e Otávio, amigos que se tornaram irmãos e que convivemos juntos até hoje, embora tenhamos tomado caminhos diferentes na vida.

Apesar da dificuldade inicial com socialização, sempre fui muito curioso. Passava horas explorando livros, fascinado por números, e descobri cedo a minha paixão por matemática, um amor que, anos depois, seria decisivo na escolha do meu curso na faculdade. Fora da sala de aula, sempre fui apaixonado por música, esportes e videogames.

  1. Sonhos de criança

Antes de pensar em faculdade ou carreira, meus sonhos infantis eram cheios de imaginação. Aos 7 anos, queria ser lixeiro, achava incrível ver os coletores pulando do caminhão, correndo e se pendurando. Dois anos depois, outro sonho surgiu, o de ser oficial do exército. Cheguei a fazer concursos para essa área e sempre admirei a disciplina militar, mas a vida me levou por outros caminhos.

  1. Marcas desse período

Um marco inesquecível foi quando meu pai me presenteou com um PlayStation 2, no meu aniversário de 7 anos. Aquele videogame foi uma porta para mundos imaginários e uma paixão por tecnologia que dura até hoje. Nos tempos livres, eu equilibrava horas de videogame com futebol na rua, skate e bicicleta sempre ao lado dos meus amigos.

  1. Legados dessa fase

Esses primeiros anos de vida foram fundamentais para me moldar. Minha curiosidade que me fazia devorar livros e jogos mostrou que o aprendizado vai além da sala de aula. Os sonhos infantis me ensinaram que não há ambições pequenas, apenas degraus diferentes. Foi nessa fase que construí as bases do que sou hoje, alguém que aprendeu a conciliar números com criatividade e sonhos simples com grandes possibilidades.

  1. MEU ENSINO FUNDAMENTAL (6º ao 9º ano)

Este período marcou uma fase de grandes descobertas e decisões importantes que começaram a moldar meus interesses e personalidade. Foi uma época de descobertas acadêmicas, sonhos esportivos e primeiras escolhas profissionais, mesmo que nem todas tenham seguido adiante.

  1. Paixão pelas estrelas e o desafio das ciências

Nas aulas de ciências, descobri um amor especial pela astronomia. Passava horas imaginando os mistérios do universo, planetas e galáxias distantes. Mas esse encanto esbarrou em um desafio chamado física e química, disciplinas que sempre me trouxeram dificuldades. Ficava me perguntando como conciliar meu amor pela ciência com essas matérias que pareciam tão complexas.

  1. A alegria de ensinar e aprender

Uma das experiências mais legais desse período foi dar aulas particulares de matemática para colegas com dificuldades. Descobri que ensinar era uma das melhores formas de aprender. Era muito divertido ver alguém entendendo um conceito difícil após minha explicação, isso me mostrou que talvez eu tivesse talento para a docência, mesmo que nunca tenha sido o meu plano principal.

  1. Sonhos em campo e na tela

Fora da escola, entrei para uma escolinha de futebol, onde eu tinha vocação como goleiro. Por um tempo tive o sonho de me tornar jogador profissional, mas percebi que eu não dedicava tempo suficiente para levar isso adiante. Apesar disso, o esporte continuou como uma paixão na minha vida.

Aos 15 anos, ganhei um PlayStation 4 e me aprofundei no mundo dos games de uma nova forma, comecei a fazer lives e vídeos para o YouTube. Nesse período eu desenvolvi habilidades de edição de vídeos e fotos, um hobby que me mostrou novas possibilidades criativas.

  1. Escolhas difíceis

Quando me aproximava do ensino médio, meus pais me falaram para escolher um curso técnico integrado ao ensino médio e as opções aqui na cidade eram informática ou mecânica industrial, confesso que não queria nenhum dos dois. A ideia de mudar de escola e me afastar dos amigos que tinha desde a pré-escola me assustava.

Tentei ingressar no IFSul para o curso de informática, mas não fui aprovado, então, acabei entrando para o técnico em mecânica industrial na Escola Frei Plácido, o que significava que, após a formatura do fundamental, enfrentaria mais um grande desafio de adaptação, ambiente novo, pessoas novas, um curso novo e uma nova rotina.

  1. Reflexões sobre esse período

Olhando para trás vejo que esses anos do ensino fundamental foram tempos de experimentar, errar e descobrir o que eu realmente gosto. A astronomia me mostrou que a beleza do conhecimento está nos desafios, afinal, até as estrelas mais brilhantes exigem que olhemos para o céu na hora certa e com paciência. Dar aulas de matemática foi meu primeiro contato com a sensação de fazer diferença na vida de alguém. Os sonhos com o futebol e a diversão nos games me ensinaram que paixões podem ser passageiras, mas o que aprendemos com elas fica. A escolha do curso técnico, ainda que contra minha vontade inicial, me preparou para um dos maiores aprendizados da vida, nem sempre temos o controle, mas sempre podemos decidir como reagir.

Hoje entendo que essa fase da escola foi mais importante do que parecia na época. Foi ali que comecei a aprender coisas como me adaptar a mudanças, gostar de aprender e descobrir quem eu realmente era e quem poderia me tornar no futuro.

  1. ENSINO MÉDIO: DESCOBERTAS E O CAMINHO PARA A COMPUTAÇÃO

O ensino médio chegou trazendo uma mistura de expectativas e medos. Apesar do receio inicial por ter que mudar de escola e deixar para trás colegas de longa data, essa foi uma das melhores fases da minha vida escolar. O fato de todos nós do curso técnico em mecânica industrial estarmos na mesma situação, começando do zero em uma escola nova, criou um ambiente de cumplicidade desde o primeiro dia. Foi assim que surgiram amizades como a que construí com o Gabriel e o Michael, que são importantes até os dias atuais, mesmo que nossos caminhos tenham seguido rumos diferentes após a formatura.

  1. Aprendizados além da sala de aula

Quando entrei no curso técnico, meu conhecimento sobre mecânica industrial era praticamente nulo. Mas o curso é estruturado de forma gradual, do básico ao avançado, e o aprendizado foi bem tranquilo. As aulas práticas se tornaram minhas favoritas, operar o torno para criar e reparar peças, aprender técnicas de soldagem, manusear diferentes máquinas da oficina e até mesmo noções de elétrica residencial. Fora da sala de aula, as competições científicas trouxeram muitos desafios divertidos, desde a construção de pontes de espaguete até o lançamento de foguetes, atividades que me proporcionaram o primeiro contato direto com a Unipampa. Um dos momentos mais marcantes foi quando meu grupo desenvolveu uma bateria de água sanitária que nos rendeu o primeiro lugar em uma feira de ciências.

  1. Uma mudança de perspectiva e o encontro com a minha vocação

Foi durante esse período que o professor Lucas, que já tinha trabalhado na indústria antes de se tornar professor, abriu a minha mente sobre as possibilidades futuras. Ele constantemente destacava como o futuro da mecânica estava na automação e na programação de máquinas, e isso fez com que eu fosse explorar o mundo da programação, então descobri na robótica a combinação perfeita entre meu gosto por montar coisas e a lógica que sempre gostei. A paixão foi imediata, e logo percebi como essa área se conectava com meu antigo fascínio pela astronomia, afinal, a exploração espacial depende fundamentalmente de sistemas robóticos e de programação.

  1. Planos após o ensino médio

No último ano, com a formatura se aproximando, me vi diante de algumas possibilidades. Decidi que após concluir o estágio obrigatório e apresentar o TCC, dedicaria um ano para me preparar tanto para os concursos militares, um sonho de longa data, quanto para o ENEM. Naquele momento ainda não conhecia o curso de engenharia de computação oferecido na Unipampa de Bagé, que viria a se tornar meu destino acadêmico.

  1. Uma fase transformadora

Hoje quando penso no meu ensino médio, vejo que foi muito mais importante do que eu imaginava. Não foi só uma fase que eu tive que passar na escola, foi um tempo de muitas descobertas que mudaram o que eu gostava e o que queria pra minha vida.

O mais interessante é que quando comecei o curso técnico de mecânica, nunca imaginei que isso me levaria para a área de computação. Isso me mostrou que na vida, a gente nem sempre sabe exatamente onde vai chegar, mas cada coisa que aprendemos no caminho nos ajuda a encontrar nosso lugar.

  1. PERÍODO ENTRE O ENSINO MÉDIO E A FACULDADE

O intervalo entre o término do ensino médio e o ingresso na faculdade foi um período cheio de aprendizados e desafios. Foi quando eu precisei colocar em prática tudo o que havia aprendido no curso técnico, ao mesmo tempo em que tomava decisões importantes sobre meu futuro. Esse tempo me mostrou que os planos nem sempre saem como esperamos, mas que as surpresas durante o caminho podem nos levar a lugares melhores.

  1. O período de estágio

Depois de terminar o ensino médio técnico, comecei um estágio de seis meses na Coradini Alimentos, uma empresa de processamento de arroz. Lá eu fazia de tudo um pouco, consertava elevadores e motores, fazia manutenção nos silos, construía peças para chaminés e soldava rampas para transporte de sacos. Foi um período que me ensinou muito e eu pude colocar em prática tudo que eu aprendi no curso. O maior desafio foi superar meu medo de altura, já que precisava subir em lugares altíssimos para consertar os motores dos elevadores.

  1. Frustrações e conquistas

Quando o estágio acabou, continuei trabalhando lá enquanto estudava para os concursos militares e para o ENEM, era uma rotina puxada mas eu dava conta. No final de 2021 veio uma grande decepção, não passei nos concursos militares que eu tanto queria, fiquei muito abalado, mas mesmo assim resolvi fazer o ENEM só pra não perder o ano. Para minha surpresa, minha nota foi muito boa. Foi quando descobri que existia o curso de engenharia de computação na Unipampa de Bagé. Me inscrevi pelo SISU e acabei aprovado em três cursos: engenharia de computação e matemática na Unipampa, e análise e desenvolvimento de sistemas no IFSul. Escolhi engenharia de computação.

Continuei trabalhando na Coradini até as aulas começarem, quando decidi pedir demissão para me dedicar totalmente à faculdade. Conversei sobre essa questão com meus pais e ambos me apoiaram na decisão.

  1. Lições aprendidas durante o caminho

Esse tempo entre o ensino médio e a faculdade foi cheio de aprendizados. O estágio me mostrou como é o mundo do trabalho de verdade. Quando eu não passei nos concursos militares, foi uma grande decepção, mas isso acabou me levando a descobrir o curso de computação na Unipampa, foi uma daquelas surpresas da vida que acabam sendo boas. Decidir deixar o emprego para focar nos estudos foi difícil, mas necessário, meus pais me apoiaram muito nisso e hoje vejo que valeu a pena.

  1. MINHA JORNADA NA FACULDADE
  1. Os primeiros passos na faculdade e momentos de dúvidas

Entrei na faculdade em 2022, cheio de expectativas, mas sem entender muito bem como o mundo universitário funcionava. No início eu achava que seria parecido com a escola: estudar, fazer algumas atividades e pronto. Mas a realidade foi bem diferente. A faculdade exigia muito mais disciplina, organização e autonomia, e eu demorei para me adaptar. Por não ter criado uma rotina de estudos adequada, acabei reprovando em algumas disciplinas, o que foi um baque para mim.

Apesar das dificuldades iniciais, 2022 foi um ano incrível em muitos aspectos, eu estava encantado com tudo que o curso de computação oferecia e cada matéria era uma descoberta, eu me sentia animado por aprender coisas novas. Mas, conforme os semestres avançavam, as disciplinas ficavam mais complexas, e em 2023, as coisas começaram a desandar, eu reprovei em várias cadeiras, e isso fez eu me perguntar se eu estava no curso certo. A faculdade parecia cansativa, repetitiva e, muitas vezes, sem sentido. Cheguei a pensar em desistir ou trancar o curso porque eu não via mais a mesma motivação de antes.

  1. O planetário

Tudo mudou em 2024, quando surgiu uma oportunidade que transformou minha vida acadêmica, uma bolsa no planetário da Unipampa. Vi um e-mail sobre um projeto em parceria com o CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) e resolvi me inscrever. Fiz a entrevista com a Cecília, coordenadora do planetário, e no final ela me sugeriu que tentasse a bolsa de robótica, pois acreditava que eu tinha o perfil. Segui o conselho dela e me inscrevi. Pouco depois, fui entrevistado pelo professor Demétrius, responsável pelo projeto, e saí de lá com a sensação de que tinha dado certo. Alguns dias depois, recebi a confirmação de que eu tinha sido selecionado. A bolsa era para dar aulas de robótica para alunos de escolas municipais em Bagé, foi uma experiência incrível, eu nunca tinha imaginado que ensinar pudesse ser tão prazeroso. Lembro de uma das últimas aulas, quando dois alunos nos abraçaram e disseram que aquelas foram as aulas mais divertidas da vida deles e que iam sentir saudade da nossa presença semanal na escola. Naquele momento eu precisei me segurar para não chorar. Foi quando entendi o que minha mãe sempre diz: “Não há nada mais recompensador do que ensinar e ver o brilho nos olhos de quem está aprendendo”.

Além das aulas de robótica, como bolsista do planetário, também trabalho apresentando sessões para o público durante a semana e, às vezes, viajo para outras cidades para ajudar na montagem do planetário móvel. Ouvir as crianças dizendo que estão se divertindo e que aquele era um dia especial para elas me enche de alegria. O Planetário se tornou um segundo lar para mim, um lugar acolhedor, cheio de aprendizado e onde fiz grandes amigos. Graças a essa experiência, minha visão sobre a faculdade mudou completamente. Participei do SIEPE, viajei para diferentes cidades do Rio Grande do Sul, conheci pessoas incríveis e vivi momentos inesquecíveis. Passei por alguns perrengues, como diz a Cecília: “#vidadeplanetarista”, mas cada desafio me fez crescer.

Uma das maiores mudanças em mim foi superar a timidez, mas apresentando sessões e, interagindo com o público, consegui superar essas questões. Hoje me sinto muito mais confiante para falar em público.

Atualmente estou no 5º semestre e mudei de projeto dentro do planetário e agora  sou  responsável  por  desenvolver  uma  mesa sensorial para que pessoas cegas possam interagir de forma lúdica na área de exposições. É um novo desafio, mas estou muito animado e motivado.

  1. Uma mensagem final

A minha trajetória acadêmica, até o momento, teve altos e baixos, mas hoje tenho certeza de que estou no curso certo. Aprendi que a faculdade vai muito além das aulas e provas, é sobre descobrir seu propósito, se desafiar e aproveitar as oportunidades. Se eu puder dar um conselho a alguém, seria: escolha um curso que você ama, participe de projetos que te inspirem e tenha ao seu lado pessoas que te motivem a ser melhor. A faculdade é uma fase única, e se você se dedicar e buscar experiências, viverá momentos que levará para a vida toda. Ainda tenho muito pela frente, eventos, viagens, novos aprendizados, e mal posso esperar para ver o que mais está por vir.

  1. CONCLUSÃO

A minha trajetória até aqui foi marcada por desafios, descobertas e transformações. Desde a infância em Santana do Livramento, passando pelas mudanças para Cidreira e Bagé, até os primeiros passos na escola, cada fase me ensinou algo importante. O ensino fundamental me mostrou a importância da curiosidade e da adaptação, enquanto o ensino médio e o curso técnico em mecânica industrial me levaram a descobrir minha verdadeira paixão, a computação.

O período entre o ensino médio e a faculdade foi de amadurecimento, onde aprendi que os planos podem mudar, mas as oportunidades surgem quando menos esperamos. Na faculdade, enfrentei dificuldades, mas encontrei no planetário um novo sentido para minha jornada acadêmica. Hoje eu vejo que todas as experiências foram essenciais para me trazer até onde estou.

Olhando para frente, tenho objetivos claros que guiarão meus próximos anos. Primeiro, quero concluir os projetos que desenvolvo no planetário. Logo em seguida, pretendo buscar uma experiência profissional na área de computação, seja através de estágio ou trabalho efetivo, para aplicar na prática todo o conhecimento adquirido na faculdade até o momento. Meu foco principal é me formar em Engenharia de Computação, mas já planejo o próximo passo acadêmico que é cursar uma licenciatura em Robótica.

A longo prazo, quero construir uma carreira na área de tecnologia, que me permita inclusive a oportunidade de trabalhar no exterior. Tenho um sonho de morar em Munique, na Alemanha. Além disso, eu quero viajar pelo mundo e conhecer novas culturas.

Cada experiência me mostrou que os melhores planos muitas vezes surgem quando estamos abertos às oportunidades. Vou seguir aprendendo, ensinando e crescendo, sempre com dedicação e entusiasmo, pois acredito que é assim que se constrói uma trajetória significativa e repleta de realizações.

Referências

SÓ ESCOLA. Memorial: O que é, significado. 2023. Disponível em: https://resumos.soescola.com/glossario/memorial-o-que-e-significado/. Acesso em 16 jun. 2025.
ATLAS. Aprenda o que é e como criar um memorial acadêmico. Disponível em: https://www.atlastraducoes.com.br/memorial-academico/. Acesso em 16 jun. 2025.

Este texto faz parte de um dossiê. Leia o texto de apresentação:
Texto 1: https://junipampa.info/educacao/ano-13-no-31-2025-dossie-a-escrita-de-memorial-escolar-academico-de-alunos-as-de-engenharia-no-componente-curricular-producao-academico-cientifica/

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