Ano 12 Nº 058/2024 – Ouro, prata, bronze e o empoderamento feminino: lições que extraímos das Olimpíadas em Paris

Por Ryan Dourado

Rebeca Andrade, Raissa Leal, Ana Patrícia, Beatriz Souza, com certeza você já
deve ter ouvido/visto esses nomes em algum lugar, seja na televisão, mídias e
pessoas falando a respeito. Esses nomes sempre existiram, no entanto ganharam
visibilidade este ano, nas olimpíadas em Paris. As medalhistas ficaram conhecidas
após suas conquistas triunfantes neste ano de 2024. E por que falar delas? Porque,
assim como as atletas, temos outras mulheres incríveis como as escritoras, bem
como Clarice Lispector, Cecília Meireles e outros nomes importantes da nossa
literatura, em que encontramos esse empoderamento em destaque.


As medalhistas deste ano deram um show no esporte masculino, por exemplo.
Mostraram que também existe garra feminina e deram um show no judô, como é o
caso de Beatriz Souza, campeã de uma medalha de ouro nas Olimpíadas deste
ano. Esse protagonismo não está somente no judô, encontramos ele na ginástica
artística com o show em que Rebeca Andrade proporcionou, se tornando a maior
medalhista da história do Brasil. Esses feitos históricos que aconteceram nessas
Olimpíadas nos mostram que a figura feminina é um exemplo de superação e
coragem. Antigamente, não era visto com frequência mulheres praticando esportes e principalmente em competições como estas. Quem nunca escutou o bordão:
“futebol não é para mulher” ou “mulher não joga nada”. Comentários machistas
como estes ainda existem. Contudo, as Olimpíadas e os prêmios conquistados
pelas mulheres de nosso Brasil reafirmaram como é importante a presença feminina
e a luta constante por espaço em nossa sociedade. Além disso, precisamos lembrar
que ainda temos muito para evoluir nestas questões, chegando a uma igualdade de
fato entre homens e mulheres. No entanto, o ano de 2024 ficará marcado na história
do esporte feminino pelos feitos de nossas competidoras. Raissa Leal, Beatriz,
Rebeca. Assim como Clarice, Cecília, Cora Coralina que marcaram nossa
Literatura.

Ryan Dourado Rodrigues é discente do sexto semestre do curso de Letras –
Português e Literaturas de Língua Portuguesa e bolsista do Programa de Educação
Tutorial – PET/Letras

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