Ano 12 Nº 063/2024 – Emoção de máquina!

Por A.D’ÒSÙN.

Em mais uma formação sobre inteligência artificial que estou fazendo me deparei com um conceito bem peculiar: emoção de máquina. Sim, fiquei bem pensativa também, pois não sabemos muitas vezes nem lidar com as nossas próprias emoções, imagina com as da máquina. Lógico que em tecnologia este conceito é mais racional, ou seja, zero ou um. O termo tecnologicamente se refere a tornar a comunicação e interação máquina/homem mais suave.

Quem nunca assistiu uma série romântica e depois viu os aplicativos sugerirem muitas outras coisas parecidas com aquela que você assistiu. Essa “atitude de máquina” nada mais é do que essa tal sensibilidade pretendida. Em um dos módulos do treinamento, o instrutor se apresenta com um avatar, um boneco feito com inteligência artificial, com características parecidas com a dele, porém a voz e o movimento de boca é que espanta: voz clonada, ou seja, é o timbre e a pronuncia do próprio professor, e o movimento da boca é exatamente o da voz.

Mesmo sabendo que é um treinamento, que não é real, fico impactada com a semelhança das relações humanas e a interação da máquina. A tecnologia a cada dia parece mais um espelho da vida real, um grande simulacro, sim ( uma simulação muito realista), da vida real. Nós, seres humanos, ainda estamos entendendo nossas próprias emoções, mas vejo essa interação com a máquina como saudável se bem usada. Todo esse novo universo é muito desafiador ainda para mim mas acredito que tenho evoluído como Alice no país das maravilhas, encantada com tudo que aprendo mesmo sem saber o que me espera logo a frente, só sei que estou seguindo o coelho branco.

Sou mulher, negra, de religião de matriz africana, entusiasta em tecnologia, admiradora da filosofia e por aqui podem me chamar de A.D’ÒSÙN.

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