Ano 10 nº 015/2022 – Um convite à poesia
Por Giana Guterres
Oi, eu sou a Giana e espero que a gente se encontre mais vezes por aqui. 🙂
Se esse fosse um encontro presencial, provavelmente agora eu estaria fazendo um movimento engraçado com o corpo. Essa coisa de timidez, de encontrar pessoas e retomar a vida social depois de quase dois anos dentro de casa, além de um retorno para Bagé (depois de onze anos em Curitiba). Não vou falar sobre mim aqui, mas se quiser saber quem é essa que vos escreve é só ler minha bio que vai estar por algum lugar aqui na página da Junipampa.
Pensei bastante sobre qual tema começar escrevendo. Me dei conta que talvez uma temática que me apresente seja o mais apropriado para o nosso contato inicial. Mas, logo volto com novos textos por aqui…
Estou na reta final do mestrado em Comunicação e Formações Socioculturais e, juntando com a pandemia, meu ritmo de leitura tem sido completamente diferente. Além das leituras teóricas, o que tenho conseguido ler são quadrinhos e poesia – que não demandam uma narrativa linear em que eu vou me perder alguns dias se deixar a leitura de lado.
Dito isso, acredito que a poesia vai estar presente em tudo que eu trouxer futuramente aqui porque ela permeia tudo o que eu faço e acredito, a forma como enxergo o mundo e como trago isso para as minhas relações. Por vezes, a poesia assume uma força como a voz de Francisco Malmann, uma visualidade como os bordados em fotografia da Bruna Alcântara, ganham sons com músicas como as da Banda Mais Bonita da Cidade, contam memórias como os versos da Wislawa Szymborska e nos tocam como a delicadeza da pétala de uma flor como os versos de Matilde Campilho. A poesia é um infinito de possibilidades.
Preciso dizer também que comecei a bordar porque queria misturar outras linguagens com a poesia quando percebi que só a palavra não dava mais conta do que eu queria dizer. Eu trabalho com arte e produção cultural desde 2015, então “explodir” em arte foi um caminho natural.
A cada encontro nosso, sempre estarei te convidando a desbravarmos a poesia em tudo que está ao nosso redor, na forma como nos relacionamos com o outro (o que entra não só a literatura, como as políticas culturais e tudo que conversarmos).
Vou finalizar com algumas referências poéticas e se quiser conversar comigo sobre elas ou qualquer outra coisa, você me encontra em @floresciversos
Insensatez, com dramaturgia da diretora curitibana Maíra Lour inspirada em Ana Cristina Cesar e Alejandra Pizarnik:
Fevereiro (um dos meus poemas preferidos), de Matilde Campilho:
E um vídeo poema que andei arriscando ano passado (minha meta pós mestrado é continuar explorando a potência da poesia com outras linguagens):
Até breve,
Giana